Cerâmica na Estufa

 

Durante o intercâmbio que vivenciei no Japão em 2011, Akiko Momota, que me abraçou em seu lar em Tóquio por quatro meses, me incentivou a estudar cerâmica como componente da cultura nipônica. Senti imenso entusiasmo ao moldar com as mãos itens que foram para casa e me acompanharam – e ainda acompanham –  em diversas refeições.

Após sete anos de dormência, em 2018 voltei aos estudos e práticas com cerâmica em Florianópolis. Primeiro em um curso de curta duração ministrado pela ceramista Bethânia Silveira, no Departamento Artístico Cultural da UFSC e, quase ao mesmo tempo, em aulas com o ceramista Marco Oliva, que se estenderam até o final de 2019. Os estudos com cerâmica de se desenvolveram ao mesmo tempo em que cursava a graduação em Relações Internacionais na Universidade Federal de Santa Catarina. Ao fim dessa jornada, vislumbrei no retorno ao barro a inspiração para imaginar uma trajetória de vida com lastro na atividade de ceramista, em que pudesse respirar e conviver com a natureza, respeitando seu(s) tempo(s) e limite(s). Tornei-me internacionalista de formação, e ceramista por vocação.

E antes que eu me esqueça: prazer, Gabriela Rudnick:

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